Grupo paramilitar acusa forças armadas do Sudão de atacar instalações da ONU

Grupo paramilitar acusa forças armadas do Sudão de atacar instalações da ONU


Na denúncia, as Forças de Apoio Rápido  acusam o exército de ter atacado “com artilharia pesada e veículos blindados” uma guarnição paramilitar em Sak al Omleh, em Cartum, e alegam “violações contínuas” apesar da trégua humanitária, que tinha sido prolongada na segunda-feira por um período de cinco dias.


O grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido acusou, esta terça-feira, o exército sudanês de violar a trégua em vigor e de atacar "uma das sedes da ONU" em Cartum.

Para além das infraestruturas das Nações Unidas, este grupo paramilitar acusou o exército de atacar as suas posições, bairros residenciais e instalações públicas, afirmam num comunicado.

Na denúncia, as Forças de Apoio Rápido  acusam o exército de ter atacado "com artilharia pesada e veículos blindados" uma guarnição paramilitar em Sak al Omleh, em Cartum, e alegam "violações contínuas" apesar da trégua humanitária, que tinha sido prolongada na segunda-feira por um período de cinco dias.

O violento conflito no Sudão coloca o exército do general Abdel Fattah al-Burhan, o líder de facto do Sudão, e o seu adjunto e opositor, o general Mohamed Hamdane Daglo, que comanda as forças paramilitares de apoio rápido.

Estes combates foram despoletados devido ao fracasso das negociações para a integração dos paramilitares nas forças armadas, no âmbito de um processo de transição política no Sudão.