O ministro da Saúde considera que o anúncio, esta sexta-feira, do fim da pandemia por parte da Organização Mundial de Saúde (OMS), “reveste-se de elevado simbolismo representa uma vitória da perseverança sobre a hesitação, da ciência sobre o desconhecido, da solidariedade sobre o egoísmo e da comunidade sobre o individualismo.
“Os portugueses demonstraram uma enorme capacidade de adaptação, acolheram as orientações sanitárias e aderiram fortemente à vacinação. Os trabalhadores dos setores essenciais mantiveram-se ao serviço, as autarquias e as instituições sociais disseram 'presente'. O Governo agiu para proteger as pessoas e a economia”, disse Manuel Pizarro, em comunicado, enviado às redações, acrescentando que, nestes últimos anos, “a sociedade portuguesa esteve unida em torno de um grande desafio: conciliar a luta contra a pandemia de COVID-19 com a preservação do nosso quotidiano”.
O ministro recorda ainda “os milhares de profissionais de saúde que, num período tão exigente, assumiram um compromisso com a saúde dos portugueses”.
“O Ministério da Saúde agradece a cada um dos profissionais e equipas que, nas diversas áreas, prestaram um serviço público irrepreensível, com sacrifício pessoal, durante as diferentes fases da pandemia de COVID-19. Endereço também uma palavra sentida aos que sofreram com a COVID-19 e aos que perderam entes queridos em tempos de pandemia”, pode ler-se na nota.
“É essencial agora preservar as lições aprendidas, o conhecimento e o espírito de colaboração adquiridos durante este período tão desafiante. Estes ensinamentos são essenciais para continuar o trabalho de fortalecimento do Serviço Nacional de Saúde e da Saúde Pública, cumprindo a missão de proteger e promover a Saúde das pessoas. Segundo a mesma nota, os processos contraordenacionais foram todos remetidos à entidade competente para a sua respetiva instrução, designadamente a Junta de Freguesia do Parque das Nações, "a quem caberá aplicar as devidas sanções pecuniárias”, concluiu.