Chega quer ouvir SIRP, Galamba e Catarina Sarmento e Castro no Parlamento

Chega quer ouvir SIRP, Galamba e Catarina Sarmento e Castro no Parlamento


Partido de Ventura já tinha requerido audição do diretor do SIS.


O Chega vai pedir a audição parlamentar do Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) e dos ministros das Infraestruturas e da Justiça, sobre atuação do SIS na recuperação do computador atribuído ao ex-adjunto de João Galamba, Frederico Pinheiro.

"O Chega requereu que a audição do diretor do SIS [Serviço de Informações de Segurança] fosse urgente e vai acrescentar a essa audição o Conselho de Fiscalização das 'secretas', que agiu tardiamente e apenas sob pressão da opinião pública", anunciou André Ventura, numa conferência de imprensa, esta terça-feira, na sede do Chega, em Lisboa.

O partido considera que os contornos do envolvimento do SIS na recuperação de um computador portátil do Estado "são pouco claros" e pretende saber "em que moldes houve essa atuação, quem a solicitou e em que modelo foi encomendada, se o SIS decidiu atuar por si próprio ou não".

"Temos de compreender bem o que levou à intervenção do serviço de informações e à forma como foi recolhido o computador", disse ainda, acrescentando que o envolvimento das ‘secretas’ no caso "não tem nenhuma base de sustentação legal", pelo que é exigida uma "explicação rápida e evidente" e defendeu que esta atuação "não tem nenhuma base de sustentação legal".

Ventura revelou ainda que o Chega quer também ouvir, com caráter obrigatório e de urgência, os ministros das Infraestruturas e da Justiça no Parlamento, "para explicarem em que condições e qual a sua participação nesta ordem ou indicação ou sugestão para que o SIS tomasse participação".

Fez questão de lembrar que foi o titular da pasta das Infraestruturas quem "deu a entender que foi a ministra da Justiça quem o aconselhou a falar com os serviços de informações". "É importante que se perceba quem disse a João Galamba, se é que alguém, que os serviços de informações seriam a entidade certa para lidar com um caso como este", sublinhou Ventura.