Ronaldo não pode sair pela porta pequena. Só depende dele


Ronaldo não precisava de jogar os 90 minutos de todos os jogos, não precisava de “exigir” que todos jogassem para si, até para bater mais recordes. Apenas precisava de mostrar uma disponibilidade total para a equipa, estando dentro ou fora do campo.


O que se está a passar com Cristiano Ronaldo é lamentável e o jogador deve estar a ser muito mal aconselhado, pois só isso justifica que tenha escolhido um caminho que tem a porta da saída no abismo. O homem que deve ser dos mais conhecidos do mundo, que foi considerado o melhor jogador do planeta por cinco vezes, que ganhou títulos atrás de títulos, marcou golos de todas as maneiras e feitios, sujeita-se a sair pela porta pequena, quando este Mundial podia ser o da consagração da sua brilhante carreira – Cristiano ficará na montra ao lado de Pelé, Maradona, Messi, Di Stefano ou Eusébio, embora o craque madeirense tenha muito mais títulos e campeonatos mundiais do que o Pantera Negra.

Ronaldo não precisava de jogar os 90 minutos de todos os jogos, não precisava de “exigir” que todos jogassem para si, até para bater mais recordes. Apenas precisava de mostrar uma disponibilidade total para a equipa, estando dentro ou fora do campo. Os comentários de familiares, que não são da sua responsabilidade, como é óbvio, revelam bem o que pensa Ronaldo: ainda se acha o melhor do mundo e quer ser tratado como tal. Acontece que a seleção portuguesa tem jogadores geniais que estão no auge da sua carreira, ao contrário do capitão, que vê o fim aproximar-se, nem que seja na Arábia Saudita. Por mais dura que seja a realidade, Mbappé, por exemplo, está a quilómetros de Ronaldo como este estava a quilómetros dos jogadores que vinham atrás de si, excetuando Messi, quando estava no auge. 

O jornal espanhol a A Marca dava ontem conta que chegou a hora de Bruno Fernandes e Bernardo Silva ditarem as suas leis e não querem mais sujeitar-se às obsessões de Ronaldo. A forma como estes dois festejaram os golos de Gonçalo Ramos foi reveladora do que pensam que é o melhor para a seleção – Bruno Fernandes até fez a brincadeira de “roubar” o prémio de melhor jogador ao avançado centro. E como a equipa subiu com Ronaldo no banco…

Já Ronaldo abandonou o campo sozinho, não festejou efusivamente todos os golos e tem no rosto toda a amargura do final de carreira – e até pode jogar mais dois ou três anos e fazer brilharetes. Mas o único jogador sem clube que está no Mundial pode e deve perceber que o passado brilhante não pode ser manchado com birrinhas e ordinarices. Que aproveite o que falta do Mundial para conseguir levantar a única taça que lhe falta: a de campeão do mundo. Isso sim, será uma bela despedida e uma justa homenagem a tudo o que fez em campo.

Ronaldo não pode sair pela porta pequena. Só depende dele


Ronaldo não precisava de jogar os 90 minutos de todos os jogos, não precisava de “exigir” que todos jogassem para si, até para bater mais recordes. Apenas precisava de mostrar uma disponibilidade total para a equipa, estando dentro ou fora do campo.


O que se está a passar com Cristiano Ronaldo é lamentável e o jogador deve estar a ser muito mal aconselhado, pois só isso justifica que tenha escolhido um caminho que tem a porta da saída no abismo. O homem que deve ser dos mais conhecidos do mundo, que foi considerado o melhor jogador do planeta por cinco vezes, que ganhou títulos atrás de títulos, marcou golos de todas as maneiras e feitios, sujeita-se a sair pela porta pequena, quando este Mundial podia ser o da consagração da sua brilhante carreira – Cristiano ficará na montra ao lado de Pelé, Maradona, Messi, Di Stefano ou Eusébio, embora o craque madeirense tenha muito mais títulos e campeonatos mundiais do que o Pantera Negra.

Ronaldo não precisava de jogar os 90 minutos de todos os jogos, não precisava de “exigir” que todos jogassem para si, até para bater mais recordes. Apenas precisava de mostrar uma disponibilidade total para a equipa, estando dentro ou fora do campo. Os comentários de familiares, que não são da sua responsabilidade, como é óbvio, revelam bem o que pensa Ronaldo: ainda se acha o melhor do mundo e quer ser tratado como tal. Acontece que a seleção portuguesa tem jogadores geniais que estão no auge da sua carreira, ao contrário do capitão, que vê o fim aproximar-se, nem que seja na Arábia Saudita. Por mais dura que seja a realidade, Mbappé, por exemplo, está a quilómetros de Ronaldo como este estava a quilómetros dos jogadores que vinham atrás de si, excetuando Messi, quando estava no auge. 

O jornal espanhol a A Marca dava ontem conta que chegou a hora de Bruno Fernandes e Bernardo Silva ditarem as suas leis e não querem mais sujeitar-se às obsessões de Ronaldo. A forma como estes dois festejaram os golos de Gonçalo Ramos foi reveladora do que pensam que é o melhor para a seleção – Bruno Fernandes até fez a brincadeira de “roubar” o prémio de melhor jogador ao avançado centro. E como a equipa subiu com Ronaldo no banco…

Já Ronaldo abandonou o campo sozinho, não festejou efusivamente todos os golos e tem no rosto toda a amargura do final de carreira – e até pode jogar mais dois ou três anos e fazer brilharetes. Mas o único jogador sem clube que está no Mundial pode e deve perceber que o passado brilhante não pode ser manchado com birrinhas e ordinarices. Que aproveite o que falta do Mundial para conseguir levantar a única taça que lhe falta: a de campeão do mundo. Isso sim, será uma bela despedida e uma justa homenagem a tudo o que fez em campo.