Há quem viva na silly season


Não posso deixar de evidenciar, mais uma vez, que os partidos do bloqueio de esquerda (PS, BE, PCP, e Livre) têm procurado obstaculizar a implementação do programa que os lisboetas sufragaram maioritariamente.


Quando o país político se prepara para a tradicional silly season, torna-se mais evidente que há partidos que nela vivem permanentemente.

A inverdade, a tentativa constante para alterar a realidade, tudo pode ser repetido até à náusea, procurando que uma narrativa fabulada se consolide na perceção pública.

E Lisboa, para já não falar do país, é um exemplo flagrante do despudor com que se pretende esconder anos de imobilismo, falta de planeamento e falhas graves na gestão da cidade. 

Não posso deixar de evidenciar, mais uma vez, que os partidos do bloqueio de esquerda (PS, BE, PCP, e Livre) têm procurado obstaculizar a implementação do programa que os lisboetas sufragaram maioritariamente em outubro de 2021.

Em primeiro lugar, como não podia deixar de ser, temos a questão das ciclovias, com especial destaque para a ciclovia da Almirante Reis.

Que fique claro. O PSD nada tem contra as ciclovias, mas tudo tem contra as más ciclovias.

Aliás, como tem contra as más estradas, os maus passeios…

Quero recordar os mais distraídos que a maioria das ciclovias da cidade de Lisboa foram feitas:

– à pressa (as tais pop up feitas em cima do joelho, inseguras e que deram má fama a uma solução importante para a cidade de Lisboa);

– à revelia (sem qualquer debate público prévio ou discussão pública antes da sua implementação);

– à base da mentira (já que juraram existir estudos e projetos que nunca foram apresentados em Assembleia Municipal).

Depois das eleições, o presidente da Câmara, procurou fazer a discussão do projeto de requalificação da Almirante Reis, num esforço democrático de envolvimento de todas as forças políticas.

O resultado da intransigência no diálogo levou Carlos Moedas a dar o famoso “passo ao lado”, a que oposição prontamente chamou “passo atrás”. Falso!

Foi um passo ao lado para, gorada a ponte de diálogo, regressar ao trajeto inicialmente previsto no programa eleitoral dos novos tempos, onde se pode ler: “Redesenhar a rede ciclável de Lisboa com enfoque na segurança, no conforto e na funcionalidade para os ciclistas e os peões, eliminando ciclovias com problemas, como seja a da Almirante Reis e desenhando-se alternativas viáveis.”

E como para alguns a demagogia não tem limites, atrás da Almirante Reis veio também a Feira Popular, com os partidos do costume a virem a público afirmar que o abandono do projeto do parque temático, que estava a ser desenvolvido lentamente (muito lentamente) no consulado de Medina, representava uma quebra de ambição para a cidade.

Em primeiro lugar temos de perguntar… qual projeto de parque temático? Aquele que estava parado há vários anos porque não era viável e que não conseguiu atrair um único investidor?

E vir dizer que Lisboa perde ambição por não ter no seu município tal equipamento é o mesmo que dizer que Paris não teve ambição por não ter o Disneyland em Paris, que está situado noutra cidade a 32km de Paris. É preciso sermos sérios…

Por fim não podemos deixar de falar sobre o lixo acumulado nas ruas.

Sim, estranhamente, nos últimos três meses a cidade de Lisboa anda inundada de lixo e todos andam à volta da mesma questão: porque é que o lixo se tem acumulado?

A resposta é intrigante mas simples.

Desde que assumiu funções, Carlos Moedas reuniu com os sindicatos que o alertaram para o não pagamento do subsídio de insalubridade e penosidade, assim como para a necessidade de contratar mais recursos humanos para os serviços de higiene urbana.

O presidente da Câmara resolveu num curto espaço de tempo, o que os sindicatos reclamavam há anos, reconhecendo o direito a esse subsídio, que representa um incremento de um milhão de euros nas contas do Município e abrindo concursos públicos para admissão de novos trabalhadores.

E qual a resposta dos sindicatos a este reconhecimento de Carlos Moedas?

Só nos últimos três meses, existiram cerca de 50 ações sindicais, com impacto nos vários postos de higiene urbana, que reduziram brutalmente a capacidade de recolha diária.

Estamos a falar de uma média de uma ação a cada dois dias!

Curiosamente o mesmo período em que é feita a recolha.

Por isso que fique muito claro que, para quem vive na silly season, que tal deixarem-nos trabalhar?

Há quem viva na silly season


Não posso deixar de evidenciar, mais uma vez, que os partidos do bloqueio de esquerda (PS, BE, PCP, e Livre) têm procurado obstaculizar a implementação do programa que os lisboetas sufragaram maioritariamente.


Quando o país político se prepara para a tradicional silly season, torna-se mais evidente que há partidos que nela vivem permanentemente.

A inverdade, a tentativa constante para alterar a realidade, tudo pode ser repetido até à náusea, procurando que uma narrativa fabulada se consolide na perceção pública.

E Lisboa, para já não falar do país, é um exemplo flagrante do despudor com que se pretende esconder anos de imobilismo, falta de planeamento e falhas graves na gestão da cidade. 

Não posso deixar de evidenciar, mais uma vez, que os partidos do bloqueio de esquerda (PS, BE, PCP, e Livre) têm procurado obstaculizar a implementação do programa que os lisboetas sufragaram maioritariamente em outubro de 2021.

Em primeiro lugar, como não podia deixar de ser, temos a questão das ciclovias, com especial destaque para a ciclovia da Almirante Reis.

Que fique claro. O PSD nada tem contra as ciclovias, mas tudo tem contra as más ciclovias.

Aliás, como tem contra as más estradas, os maus passeios…

Quero recordar os mais distraídos que a maioria das ciclovias da cidade de Lisboa foram feitas:

– à pressa (as tais pop up feitas em cima do joelho, inseguras e que deram má fama a uma solução importante para a cidade de Lisboa);

– à revelia (sem qualquer debate público prévio ou discussão pública antes da sua implementação);

– à base da mentira (já que juraram existir estudos e projetos que nunca foram apresentados em Assembleia Municipal).

Depois das eleições, o presidente da Câmara, procurou fazer a discussão do projeto de requalificação da Almirante Reis, num esforço democrático de envolvimento de todas as forças políticas.

O resultado da intransigência no diálogo levou Carlos Moedas a dar o famoso “passo ao lado”, a que oposição prontamente chamou “passo atrás”. Falso!

Foi um passo ao lado para, gorada a ponte de diálogo, regressar ao trajeto inicialmente previsto no programa eleitoral dos novos tempos, onde se pode ler: “Redesenhar a rede ciclável de Lisboa com enfoque na segurança, no conforto e na funcionalidade para os ciclistas e os peões, eliminando ciclovias com problemas, como seja a da Almirante Reis e desenhando-se alternativas viáveis.”

E como para alguns a demagogia não tem limites, atrás da Almirante Reis veio também a Feira Popular, com os partidos do costume a virem a público afirmar que o abandono do projeto do parque temático, que estava a ser desenvolvido lentamente (muito lentamente) no consulado de Medina, representava uma quebra de ambição para a cidade.

Em primeiro lugar temos de perguntar… qual projeto de parque temático? Aquele que estava parado há vários anos porque não era viável e que não conseguiu atrair um único investidor?

E vir dizer que Lisboa perde ambição por não ter no seu município tal equipamento é o mesmo que dizer que Paris não teve ambição por não ter o Disneyland em Paris, que está situado noutra cidade a 32km de Paris. É preciso sermos sérios…

Por fim não podemos deixar de falar sobre o lixo acumulado nas ruas.

Sim, estranhamente, nos últimos três meses a cidade de Lisboa anda inundada de lixo e todos andam à volta da mesma questão: porque é que o lixo se tem acumulado?

A resposta é intrigante mas simples.

Desde que assumiu funções, Carlos Moedas reuniu com os sindicatos que o alertaram para o não pagamento do subsídio de insalubridade e penosidade, assim como para a necessidade de contratar mais recursos humanos para os serviços de higiene urbana.

O presidente da Câmara resolveu num curto espaço de tempo, o que os sindicatos reclamavam há anos, reconhecendo o direito a esse subsídio, que representa um incremento de um milhão de euros nas contas do Município e abrindo concursos públicos para admissão de novos trabalhadores.

E qual a resposta dos sindicatos a este reconhecimento de Carlos Moedas?

Só nos últimos três meses, existiram cerca de 50 ações sindicais, com impacto nos vários postos de higiene urbana, que reduziram brutalmente a capacidade de recolha diária.

Estamos a falar de uma média de uma ação a cada dois dias!

Curiosamente o mesmo período em que é feita a recolha.

Por isso que fique muito claro que, para quem vive na silly season, que tal deixarem-nos trabalhar?