O produto interno bruto (PIB) na área da OCDE registou um crescimento de 1,2%, entre o terceiro e o quarto trimestre de 2021, de acordo com as estimativas provisórias da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Os valores mostram que a economia cresceu 1,1% face ao trimestre anterior.
Entre os países para os quais a organização já tem dados disponíveis para o período entre outubro e dezembro, o destaque vai para Colômbia e Israel que registaram crescimentos económicos em cadeia de 4,3% e 3,9%, respetivamente, sendo estes os crescimentos mais acentuados. Seguem-se Hungria (2,1%), Espanha (2%), Polónia (1,7%), Portugal (1,6%) e a Suécia (1,4%).
Portugal mostra assim um crescimento acima da média dos países da OCDE neste período. Do lado contrário estão a Áustria e a Letónia que viram as suas economias cair 2,2% e 0,1%, respetivamente.
Já no que diz respeito aos países do G7, o conjunro acelerou para 1,2% devido a aumentos nos Estados Unidos (1,7% contra 0,6%), Canadá (1,6% contra 1,3%), o que lhe permitiu recuperar o nível do PIB pré-crise, e Japão (1,3% contra -0,7%), disse a OCDE.
Dados de 2021 A OCDE fez ainda saber os valores para o conjunto do ano passado. Depois de um recuo de 4,6% em 2020 devido ao forte impacto da pandemia, o produto interno bruto (PIB) das principais economias mundiais registou um crescimento de 5,5% em 2021.
Entre os países do G7, o Reino Unido viu a sua economia encolher mais em 2020 (menos 9,4%) e registou o maior crescimento anual em 2021 (7,5%).
Já a França contou com um aumento de 7% em 2021 em comparação com uma contração de 7,9% em 2020, enquanto a economia da Itália cresceu 6,4% em 2021, após uma contração de 8,9% em 2020.
No conjunto do ano, a economia portuguesa cresceu 4,9% valor que, apesar de estar acima da meta prevista pelo Governo, está abaixo da média da OCDE.