Príncipe André pode ser julgado nos Estados Unidos em 2022 por suposto abuso sexual

Príncipe André pode ser julgado nos Estados Unidos em 2022 por suposto abuso sexual


O possível julgamento vem depois dos advogados do príncipe André terem atacado a sua acusadora, Virginia Giuffre, em processos legais durante o fim-de-semana, acusando-a de procurar um “dia de pagamento” à sua custa.


O Príncipe André, filho da rainha Isabel II, poderá enfrentar um julgamento civil no final do ano de 2022 nos Estados Unidos da América (EUA) por alegado abuso sexual, disse o juiz distrital norte-americano Lewis Kaplan.

Falando durante uma conferência telefónica com advogados em Nova Iorque, Lewis Kaplan disse que antecipa uma data de julgamento "algures no período de Setembro a Dezembro do próximo ano".

O possível julgamento vem depois dos advogados do príncipe André terem atacado a sua acusadora, Virginia Giuffre, em processos legais durante o fim-de-semana, acusando-a de procurar um "dia de pagamento" à sua custa.

O processo civil de Giuffre alega que ela foi forçada a ter relações sexuais com Andrew quando tinha 17 anos de idade. O príncipe nega todas as acusações.

Giuffre, de 38 anos de idade, apresentou ação judicial contra André no passado mês de agosto e acusou o Príncipe de tê-la abusado sexualmente na casa da socialite Ghislaine Maxwell, em Londres, e em propriedades pertencentes ao financiador Jeffrey Epstein, que foi condenado por abuso sexual. André não foi acusado de nenhum crime e negou veementemente as acusações.

"Giuffre iniciou este processo sem fundamento contra o Príncipe André para conseguir outro dia de pagamento às suas custas e às custas daqueles que lhe são mais próximos", disse Brettler, advogado de André, num processo em tribunal na sexta-feira passada.

Maxwell vai a julgamento em Manhattan no próximo dia 29 de novembro sob a acusação de ter ajudado a recrutar e preparar três meninas menores para serem abusadas por Epstein, e de se envolver no tráfico sexual de uma menina de 14 anos. A socialite declarou-se inocente de oito acusações criminais e está presa no Brooklyn desde julho de 2020.