Além da pandemia – e da vacina, claro, em que tantas esperanças se depositam – o final deste ano terrível fica marcado pelas últimas semanas de Donald Trump no poder. Se tudo correr como previsto, a 20 de janeiro Joe Biden toma posse e o Presidente cessante sai de cena. Uma pessoa amiga dizia, a esse propósito, qualquer coisa como “finalmente vamos ver-nos livres do Trump!”, como se lhe tirassem um peso de cima. Mais: como se, com a saída de Trump, todos os problemas se resolvessem como por magia e o futuro sorrisse para todos. É verdade que estávamos cansados da retórica primária, da atitude de confrontação permanente, das ameaças e birras do Presidente americano. Mas, na parte que me toca, talvez estivesse ainda mais cansado da falta de isenção e da fixação verdadeiramente doentia de parte da comunicação social para com ele.
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