Depois de ser eleito, pela quinta vez, secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa garantiu não está "a prazo datado, nem em período experimental".
"Não estamos aqui a prazo datado, nem em período experimental, mas sim disponíveis para fazer o que temos de fazer, o que o congresso decidiu", disse Jerónimo de Sousa, aos delegados ao congresso do PCP, que decorreu em Loures.
A declaração improvisada do líder do PCP surgiu quando se referiu às votações feitas no congresso e pelo comité central e não fazia parte do discurso de encerramento. De realçar que mandato dos órgãos eleitos neste congresso é de quatro anos.
Jerónimo de Sousa, que lidera o partido desde 2004, criticou ainda "os estados de emergência excessivos e inconsequentes" e comentou a polémica em torno da realização do congresso, que aconteceu em pleno estado de emergência. O secretário-geral do PCP sublinhou que "se há algum ensinamento a extrair do Congresso do PCP é que não existe nenhuma dificuldade intransponível para garantir a segurança sanitária e o exercício de direitos e liberdades".
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