As quebras eram de prever e os dados do Instituto Nacional de Estatística já o confirmam: o turismo apresenta quebras acentuadas, de quase 100%, e o alojamento local (AL) também sofre com essas descidas abruptas.
Face a estes valores, os proprietários precisam de se adaptar ao “novo normal” e de arranjar forma de conseguir superar a crise e, por isso, muitos têm trocado o seu estabelecimento local por arrendamento de longa duração. “Na minha ótica, os operadores de AL deveriam ponderar verdadeiramente esta migração do alojamento local para o arrendamento de longa duração”, defende Luís Lima, presidente da APEMIP.
E justifica: “Os agentes deste mercado parecem estar a resistir a esta possibilidade, crentes numa rápida recuperação do turismo que eu, sinceramente, não creio que vá acontecer com tanta celeridade, pois considero que levará algum tempo até que as pessoas tenham efetivamente confiança e coragem para voltar a viajar”, diz ao i.
E é face a esse panorama que o responsável considera que “existe uma oportunidade no arrendamento de longa duração que, apesar de não ter a mesma rentabilidade que o AL, é muito mais seguro, como se pôde agora comprovar com esta situação”.
Mas a migração não é nova. Ricardo Sousa, CEO da Century21, avisa que “já se verifica essa tendência desde o último trimestre de 2019”.
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