Vários movimentos que representam o setor dos bares e discotecas têm contestado o encerramento destes espaços. Mas, apesar do objetivo comum, têm visões diferentes e estratégias distintas. O Grupo de Bares e Comerciantes da Misericórdia, por exemplo, já realizou um protesto a 21 de maio e outro a 8 de junho. No Porto, os proprietários de bares e discotecas da Baixa da cidade também se juntaram numa manifestação, no dia 6 de junho.
A Associação de Discotecas de Lisboa é outra das promotoras de um protesto. Com outras ideias está o movimento ligado à Ahresp.
E há também quem lance iniciativas online. O protesto #JuntosPelaNoite tem o intuito de agendar manifestações contra o encerramento dos estabelecimentos noturnos, mas sem existirem ajuntamentos de pessoas. O objetivo desta iniciativa passa por partilhar publicações nas redes sociais. “Vamos provar a nossa força e mostrar ao país o que o nosso setor representa. Vai ser o maior protesto online em Portugal e contamos com a sua colaboração”, pode ler-se na página da iniciativa, que explica a razão pela qual os estabelecimentos devem voltar a abrir ao público. “Já provámos que a saúde é a nossa prioridade. Estamos a implementar também um software de controlo da lotação e pré-pagamentos online”, é sublinhado.
Os bares e discotecas continuam sem data de abertura prevista, apesar de as últimas palavras do Governo terem deixado algumas dúvidas. Mariana Vieira da Silva, ministra da Presidência, disse na semana passada que existe a possibilidade de abrir gradualmente espaços de convívio, “à medida que tenham orientações específicas para o seu funcionamento”. No entanto, frisou que “discotecas e espaços de dança ficarão encerrados, uma vez que é pouco possível pensar neles como espaços de distanciamento social”.
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