A EDP voltou a reforçar a aposta no surf, estando novamente associada ao EDP Billabong Pro, prova de 10 mil pontos (categoria máxima) das Qualifying Series (QS) da World Surf League (WSL), da qual é naming sponsor, que foi conquistada no fim de semana pelo jovem surfista brasileiro Samuel Pupo, de 18 anos. Ana Sofia Vinhas, diretora de marca da EDP, refere que a aposta do grupo nas modalidades desportivas como o atletismo e o surf deve-se ao facto de “serem modalidades que cumprem o objetivo central de promover hábitos de vida saudável através da prática desportiva, ao ar livre e em contacto com a natureza”. “O surf, em particular, tem ainda a vantagem adicional de ser um excelente veículo de exportação e de promoção de Portugal no exterior”, realça a responsável, reforçando ainda que este é “um encaixe perfeito na matriz da EDP”. “O grupo promove a sustentabilidade ambiental, social e económica, e a água é um dos principais recursos que nos permitem produzir energias renováveis”, lembra.
A ligação da elétrica ao desporto é, de resto, uma energia que conta já com mais de duas décadas. Prova disso mesmo é que a EDP iniciou a sua estratégia de presença no desporto com o apoio a maratonas há já 23 anos. “Hoje em dia estamos presentes em mais de 20 corridas em Portugal e Espanha e esta aposta faz com que a marca se afirme atualmente como ‘a energia oficial do desporto’”, defende a diretora de marca do grupo.
Já no que diz respeito ao surf, esta é uma ligação com início em 2010 e cuja existência se identifica “plenamente pelos seus valores relacionados com a sustentabilidade”. “A par deste posicionamento, o objetivo da marca passa por estabelecer contacto com uma camada de público mais jovem, com a qual queremos estabelecer algum tipo de relação alertando para a necessidade de cuidados a ter com a limpeza das praias”, esclarece Ana Sofia Vinhas. O EDP Billabong Pro Ericeira, que decorreu na praia de Ribeira d’Ilhas, na Ericeira, competição apoiada pela EDP há sete anos, contou com a presença de surfistas de 19 nacionalidades e é, de resto, apenas um dos eventos apoiados pelo grupo. A EDP é ainda patrocinadora oficial do Meo Rip Curl Pro Portugal (16 a 28 de outubro) e promove também uma iniciativa que pretende dar a conhecer uma vertente muito específica do surf: o EDP Mar Sem Fim. “Trata-se de um projeto pioneiro de descoberta de ondas grandes, perfeitas, desconhecidas e inexploradas, que pretende funcionar também como uma plataforma de visibilidade, comunicação e divulgação dos surfistas portugueses de ondas grandes, promovendo o desenvolvimento do surf e do turismo em Portugal”, clarifica a responsável da área de comunicação. E acrescenta: “O projeto visa essencialmente desenvolver o surf de ondas grandes no nosso país através de um conjunto de explorações com alguns dos melhores e mais consagrados surfistas de ondas grandes em Portugal, complementado com a atribuição de bolsas de exploração aos surfistas que melhor cumpram os objetivos do projeto”.
De notar que, em maio passado, a EDP anunciou um novo posicionamento, o Let’s Go, que é “um statement, uma afirmação e um comportamento da marca através dos quais queremos que os portugueses se sintam desafiados”. “O mundo de hoje é dinâmico e as marcas também têm de ser. Com esta atitude, a EDP pretende levar as pessoas a desafiar-se e a viver cada momento. Queremos ser um catalisador desta mudança e, por isso, escolhemos a assinatura ‘Let’s Go’ para os eventos de música e desporto que apoiamos”, elucida Ana Sofia Vinhas.
A iniciativa é materializada através da oferta de entradas para eventos patrocinados pela marca e também através da presença nos locais, feita a partir de um camião autossustentável. “Neste camião decorrem diversas ações que têm como objetivo aproximar os participantes da marca e dos seus valores, como a sustentabilidade”, diz a diretora de marca, que utilizou o exemplo da parceria levada a cabo com o artista Fillipo Fiumani no campeonato disputado no passado fim de semana, na Ericeira.
A missão principal passava, assim, por alertar e sensibilizar para a temática de reciclagem e uso de plásticos. “O artista esteve a trabalhar com alunos de escolas locais para os ensinar a personalizar máscaras e cadernos feitos de plásticos reciclados”, explica. E revela, entretanto, o resultado final: uma peça construída com recurso a três pranchas de surf que estavam “em fim de vida”. A obra está agora em leilão na plataforma esolidar.com e as receitas da mesma reverterão a favor do Clube de Surf da Ericeira, com o objetivo de proporcionar aulas e material de surf a crianças e jovens carenciados.
O leilão decorre até dia 28 de outubro.