A taxa de ocupação dos hotéis nacionais desceu 1,2 pontos percentuais (p.p.) em março e caiu 1,7 p.p. no trimestre. Números que, no entender da Associação de Hotelaria de Portugal (AHP), são “ligeiramente aquém do esperado”. A taxa de ocupação foi de 53% nos três primeiros meses do ano. Os destinos turísticos que registaram a maior taxa de ocupação foram Madeira (70%), Lisboa (69%) e Grande Porto (56%).
Já o preço médio por quarto ocupado foi de 74 euros, ou seja, mais 2% do que os valores verificados em 2018. “Neste indicador, há assinalar uma quebra de 2% na categoria 5 estrelas. Estoril (mais 9%), Oeste e Minho (mais 8%) foram os destinos que mais cresceram em variação”, revela a associação. Por seu lado, o preço médio por quarto disponível caiu 1% nos primeiros três meses deste ano, atingindo os 39 euros.
Segundo a AHP, “Lisboa (64 euros) e Madeira (50 euros) mantiveram os resultados absolutos alcançados neste indicador no ano anterior, enquanto Minho (mais 12%), Estoril (mais 10%) e Leiria/Fátima/Templários (mais 6%) registaram a maior variação nos primeiros três meses de 2019”.
Quanto ao mês de março, a taxa de ocupação foi de 63% com uma variação nos estabelecimentos de 4 e 2 estrelas. Os hotéis de 4 estrelas, aliás, “registaram uma quebra de 2 p.p., face a igual período do ano anterior. Os destinos turísticos com a taxa de ocupação mais elevada foram Lisboa (82%), Madeira (78%) e Grande Porto (67%)”.
No mesmo período, o preço médio por quarto ocupado aumentou 1%, para 77 euros, com destaque para os destinos Minho (mais 16%), Oeste (mais 11%) e Aveiro (mais 8%), enquanto o preço médio por quarto disponível foi de 49 euros, “menos 1% face ao período homólogo. “Os destinos turísticos com o valor mais elevado foram Lisboa (82 euros), Madeira (58 euros) e Grande Porto (51 euros)”, revelou a entidade.
“Os resultados deste mês de março ficaram ligeiramente aquém do esperado na hotelaria nacional, sobretudo por estarmos no mês do Carnaval e em que se registaram temperaturas acima do habitual para a época”, afirmou a presidente executiva da AHP. Cristina Siza Vieira afirmou que a falência da Germania Airlines, em fevereiro, teve impacto direto na operação hoteleira, sobretudo durante o período do Carnaval. “O desaparecimento desta companhia aérea faz com que a região perca sete voos semanais vindos de um mercado tão importante para o destino, como é o alemão”.