O que é o Serviço Militar Obrigatório?
Aqui está uma pergunta que a, quase totalidade da Juventude Universitária, não sabe responder, apesar, de dizerem alguns, que esta Juventude tem maior literacia que a precedente.
O Serviço Militar Obrigatório é, a nosso ver, a condição prévia, e indispensável, para se poder ser cidadão, de pleno direito, ou seja, depois de se ter assumido um compromisso com o Estado, sob Juramento (de Bandeira), de defender o País e a Nação (População), até às últimas consequências, se necessário, quer isto dizer, até ao último sacrifício, ou seja, à morte.
É evidente que este contrato exige obrigações, mas também deverá conferir, direitos e regalias, a quem cumpriu o Serviço Militar Obrigatório
Na nossa óptica, é um contrato que tem que abranger toda a população, sem excepções, e todos terão de cumprir, de acordo com as suas possibilidades, capacidades, físicas ou mentais, exceptuando, apenas os incapacitados do foro neurológico e com um diagnóstico de um “Q.I.” muito abaixo da média, atingindo o grau de imbecilidade.
Mas é evidente que as chamadas Autoridades Oficiais, nunca estiveram preparadas para esta questão, por que, em muitos casos nem, elas próprias, tinham cumprido o Serviço Militar.
Temos para nós, que sem o cumprimento do Serviço Militar, não será possível servir o País, no emprego público, nem na política, e, também na actividade privada, por que falta o tal contrato que dará garantias, recíprocas, de cumprimento de regras e princípios essenciais, à segurança do Estado, ou seja, de todos.
É para nós inconcebível que um “Comandante Supremo das Forças Armadas”, possa assumir esse cargo, sem ter cumprido o Serviço Militar, tal como um Ministro da Defesa, e por aí fora.
É evidente que isto só poderá ser aplicado, no futuro, e não num futuro imediato, pois, primeiro, temos que esperar que as mentalidades mudem, para depois se poder pôr em prática o “Plano de Regeneração da Nação”.
Só que a própria Instituição Militar seria a primeira a ter que mudar radicalmente, já que é Ela que terá que “Formar” a Juventude, que terá que ser o exemplo para todos os cidadãos, e ser o Motor, e a “Força” capaz de mobilizar toda a Nação para essa mudança que é fundamental para a sobrevivência do País e da Nação.
“Tancos”, morte de Comandos, por incompetência, etc., etc., provam bem como urge a mudança até na Instituição Militar, “que trata uns como Filhos e outros como Enteados”, como nos disse Luís de Camões, colocando a Instituição Militar, não ao serviço do País e dos Cidadãos, mas servindo alguns interesses Corporativos, de promoção pessoal, até, sem que haja consequências para aqueles que assim agem, já que temos um “Estado” dentro do Estado.
Se dúvidas houver, olhem à volta e perguntem a alguns que lá estiveram décadas a assistir a arbitrariedades, a actos ilegais, contrariando inclusive nomeações públicas, publicadas em Diário da República, ignorando despachos de Chefes de Estado-Maior do Exército, etc., só para afirmarem um projecto pessoal de poder, e às vezes, até, por razões políticas, com ligações a partidos radicais de esquerda, como sinal de fidelidade e obediência. Sim, acreditamos na regeneração do País, por isso nunca emigrámos, mas temos receio de já não poder assistir a esse “MILAGRE”, já que as Reformas em Portugal demoram décadas, mas um dia, assim será, temos a certeza, e esta previsão, ficando escrita, poderá ajudar os vindouros a perceber a necessidade da mudança, para não serem obrigados a emigrar.







