Ano novo, vida nova. Tudo isto pode parecer um chavão, mas é inegável que todos os inícios de ano são marcados por resoluções que acabam ou não por acontecer: a cada 365 dias, definimos novas metas e criamos novas expectativas sobre o que está para vir no futuro e o que podemos fazer para não repetir os erros.
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Este ideal de mudança não é totalmente descabido. Se fazer mais um ano pode trazer mudanças significativas, mudar de década tem um peso muito maior. Segundo um estudo publicado este mês na “Proceedings of the National Academy of Sciences”, os 29, 39 e 49 anos são as idades mais propensas para fazer alterações profundas no rumo que a vida está a levar. Especialmente aquelas relacionadas com a parte sentimental, hábitos e emoções.
Não será então de estranhar que seja nestas idades – em que cada um se prepara para enfrentar uma nova fase da sua existência – que surgem incidentes como os casos extraconjugais ou as tentativas de suicídio, explicam os autores do estudo. Olhando para um lado mais positivo, é também nesses momentos que as pessoas decidem fazer mudanças nos hábitos e estilos, passando por exemplo a levar mais a sério o exercício físico e a alimentação mais saudável.