Último balanço. O que sabemos e o que está por confirmar

Último balanço. O que sabemos e o que está por confirmar


O filme dos acontecimentos de domingo (última actualização às 20:22)


Três nomes dos terroristas são já conhecidos

Salah Abdeslam, que está a monte, o seu irmão Ibrahim Abdeslam e Omar Ismail Mostefai. Os dois últimos eram bombistas suicidas. Os três são de nacionalidade francesa e Mostefai era filho de uma portuguesa e de um argelino.

Mais uma vítima portuguesa entre os mortos em Paris

Christine Gonçalves, de 50 anos, é a terceira vítima mortal de nacionalidade portuguesa dos atentados de Paris, avança o “Diário de Notícias”. Morreu no ataque à sala de concertos Le Bataclan, onde decorria um concerto dos norte-americanos Eagles of Death Metal. Tinha 50 anos e trabalhava na editora Mercury, escreve o mesmo jornal no seu site, citando um vereador da câmara de Paris, Hermano Sanches Ruivo, que é também responsável pela associação Cap Magellan. 

Polícia divulga foto de Abdeslam Salah, um dos três irmãos, que está a monte

Salah Abdeslam tem 26 anos e 1,75 m e nacionalidade francesa, segundo a Police Nationale. A polícia adverte que o suspeito é perigoso e pede a quem o aviste que avise as autoridades e não tente intervir. Abdeslam Salah é o homem que foi visto na fronteira de França com a Bélgica dentro de um Volkswagen Polo cinzento (alugado) com dois outros homens. Foi mandado parar mas não foi detido pelas autoridades porque o seu nome não estava na lista de procurados. Durante a rusga ao bairro belga Molenbeek, um dos seus irmãos foi detido pelas autoridades. Um terceiro irmão terá morrido durante os ataques em Paris.

Pânico na Praça da República depois de supostos disparos

Polícia ordenou aos manifestantes que fugissem e se entrincheirassem depois de um barulho vindo do metro que parecia ser de disparos. O pânico instalou-se na Praça da República, onde milhares de pessoas estavam concentradas em vigília pelos mortos nos atentados desta sexta-feira em Paris, depois de se terem ouvido supostos disparos nas proximidades, que afinal eram, ao que se conseguiu apurar até ao momento, um barulho vindo da estação de metro que fica por baixo da praça.

Terrorista que atacou o Bataclan era filho de uma portuguesa

Ismael Omar Mostefai, um dos três terroristas que atacaram a sala de espectáculos era filho de uma portuguesa e um argelino, escreve o "New York Times". Ismael Omar Mostefai tinha 29 anos e nasceu em Courcouronnes (arredores de Paris). Era o terceiro de cinco irmãos, contou ao jornal um vizinho da família que o jornal norte-americano ouviu em Chartres, onde vivia a família, a cerca de 100 quilómetros da capital francesa. 

Três irmãos entre os terroristas

A notícia é da BFM TV que cita fontes policiais. Um dos detidos na rusga a Molenbeek, bairro belga,  ​é irmão do suspeito que alugou o Volkswagen Polo, veículo avistado nas imediações do Bataclan e que terá sido alugado por um cidadão francês procurado pelas polícias belga e francesa. Um terceiro irmão terá morrido durante os ataques.

Oficial: dois terroristas eram franceses a viver em Bruxelas

A Procuradoria Federal belga confirmou que dois dos autores dos atentados de sexta-feira em Paris eram franceses a viver na Bélgica. No bairro de Molenbeek já foram detidas sete pessoas, cinco delas esta manhã. Um dos detidos havia sido revistado na fronteira da França com a Bélgica. Seguia num Volkswagen com dois outros homens. A Procuradoria Federal belga confirmou também que dois automóveis utilizados nos ataques foram alugados na Bélgica no início da semana. Sabe-se assim que três dos autores dos atentados eram franceses. O primeiro a ser identificado foi Omar Ismail Mostefai.

Polícia ainda procura um suspeito

Segundo a imprensa francesa, um dos envolvidos nos atentados de sexta-feira ainda está a monte. A BFM TV, que cita fontes policiais, diz tratar-se de um cidadão francês que terá alugado um Volkswagen Polo, veículo avistado nas imediações do Bataclan.

Passaporte egípcio não é de terrorista

O passaporte egípcio encontrado no Stade de France, palco de um dos ataques de sexta-feira, pertence a um espectador do jogo e não a um dos autores dos atentados. Segundo o embaixador egípcio em França, o documento pertence a Waleed Abdel-Razzak que sofreu ferimentos graves durante os ataques.

Encontradas armas num veículo de fuga

A polícia encontrou três Kalashnikovs dentro do Seat preto encontrado em Montreuil, subúrbio de Paris, avança o “Le Figaro”. Esta descoberta leva a polícia francesa a acreditar que ainda há suspeitos a monte. O veículo, segundo as autoridades, foi utilizado pelos autores dos disparos contra as esplanadas de vários restaurantes e cafés em Paris.

Homem detido na Alemanha ia a caminho de Paris

O homem detido há duas semanas na Alemanha na posse de Kalashnikovs e explosivos terá agora dito às autoridades que ia a caminho de Paris para ver a Torre Eiffel.  Sábado, o ministro-presidente da Baviera disse existir “uma hipótese fundamentada” de haver uma ligação entre os atentados de Paris e esta detenção. O homem de 51 anos, de Montenegro, detido na Bavaria, recusou comentar os atentados de Paris.

Passaporte sírio junto a terrorista viajou pela Europa

Segundo o jornal britânico “Guardian”, o portador do passaporte sírio entrou na Europa pela Grécia e seguiu pela Sérvia, Croácia e Áustria até entrar em França. A legitimidade do passaporte ainda não foi verificada.

Omar Ismail Mostefai

É o nome do primeiro terrorista identificado pela polícia. O homem de 29 anos foi um dos bombistas suicidas e seis familiares seus foram detidos para serem interrogados. Entre eles estão o pai, o irmão e a cunhada de Mostefai, segundo a agência EFE.

Juncker defende política europeia de refugiados

“Os que cometeram os atentados são exactamente aqueles de quem os refugiados fogem e não o contrário. Consequentemente, não há motivo para rever o conjunto das políticas europeias em matéria de refugiados.” O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, defendeu que os atentados de Paris e a descoberta de um passaporte sírio junto a um dos terroristas não devem levar a uma mudança na política europeia de acolhimento de refugiados. As declarações de Juncker fora feitas pouco antes do início da Cimeira do G20 na Turquia.

Reunião extraordinária de ministros do interior da EU na sexta-feira

A pedido da França, terá lugar na sexta-feira a reunião extraordinária dos ministros do Interior da União Europeia. O encontro foi convocado pela presidência luxemburguesa da UE. "Na sequência dos trágicos acontecimentos em Paris, esta reunião extraordinária vai reforçar a resposta europeia, assegurando o seguimento das medidas tomadas."

Sarkozy pede mudanças na política de segurança

Nicolas Sarkozy pediu  "modificações drásticas" na política de segurança do presidente francês, François Hollande, durante uma reunião no Eliseu."Disse-lhe que deveríamos construir respostas adequadas, o que implica mudanças na política externa, decisões no plano europeu e uma modificação drástica da nossa política de segurança, no respeito das nossas convicções", declarou o líder da oposição.

103 corpos já foram identificados

Balanço oficial aponta para 129 mortos (depois de um comunicado ter erradamnte avançado que o número tinha sido actualizado para 132) e 352 feridos, 44 em estado grave. Manuel Valls, primeiro-ministro francês, anunciou que 103 vítimas mortais já foram identificadas e que espera que nas próximas horas sejam identificados os restantes. Entre os mortos, há pelo menos 20 estrangeiros, dois deles portugueses. Um homem de 63 anos morto no ataque ao Stade de France e uma luso-descendente que estava no Bataclan.

Presidente turco promete mensagem dura contra terror no G20

Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, país onde hoje começa a reunião dos líderes do G20, garantiu que estes irão enviar uma mensagem forte e dura contra o terrorismo. Já Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, prometeu "esforços redobrados" para eliminar o Estado Islâmico enquanto o seu homólogo russo Vladimir Putin exortou a comunidade internacional a “unir esforços” para responder à ameaça terrorista.