A sua reputação enquanto caçador desportivo já era conhecida, mas Walter Palmer também não deixa o seu gosto por coleccionar “troféus” cair em mãos alheias. No site “Safari Club Internacional”, uma página para caçadores com mais de 50 mil membros, o dentista tem um perfil onde faz questão de exibir dezenas de fotografias suas com os animais que caçou.
Leões, rinocerontes, ursos e leopardos são alguns dos seus troféus preferidos. Também na sua página pessoal do Flickr é possível ver fotos do dentista ao lado de animais que tinha acabado de caçar.
Palmer tem 50 anos, é casado e pai de dois filhos. Desde muito cedo que a caça faz parte da sua vida. Aos 5 anos ensinaram-lhe a disparar uma arma e tem criado uma carreira a caçar animais em diversas partes do mundo. Em entrevista ao “The New York Times”, gabava-se de ser “capaz de acertar numa carta a mais de 90 metros de distância”.
Mas este incidente que culminou na morte de Cecil, o leão que era um símbolo do Parque Natural de Hwange e do Zimbabué, não foi o primeiro no percurso deste caçador. Em 2008, Walter Palmer esteve na mira das autoridades norte-americanas por suspeitas de mentir quanto ao local onde matou um urso negro no Estado do Wisconsin. Foi condenado a um ano de liberdade condicional.