Estremoz. 23 anos de prisão para homicida de advogada

Estremoz. 23 anos de prisão para homicida de advogada


Tribunal de Évora deu como provado crime de homicídio qualificado cometido por Francisco Borda d’Água em 2014.


O Tribunal de Évora condenou esta segunda-feira a 23 anos de prisão o homem acusado de ter matado uma advogada de Estremoz, considerando tratar-se de um homicídio “especialmente gravoso”, sem que o arguido mostrasse arrependimento.

“Há homicídios e homicídios” e este “é especialmente gravoso por se tratar de uma advogada” e por o arguido, Francisco Borda D’Água, o ter “praticado com as próprias mãos”, disse a juíza-presidente do colectivo, Rita Coucelo.

Francisco Borda D'Água, de 55 anos, estava a acusado pelo Ministério Público (MP) de um crime de homicídio qualificado, ocorrido em Maio de 2014, e começou a ser julgado a 17 de Março. O colectivo de juízes, cujo acórdão foi esta segunda-feira lido no Tribunal de Évora, deu como provado o crime de homicídio qualificado e condenou o arguido a 23 anos de prisão efectiva.

Além disso, o tribunal condenou Francisco Borda D’Água ao pagamento de uma indemnização global de 183 mil euros, a repartir pelo viúvo e pelo filho da advogada Natália de Sousa, por danos patrimoniais e não patrimoniais.

Lusa