O Tribunal de Évora condenou esta segunda-feira a 23 anos de prisão o homem acusado de ter matado uma advogada de Estremoz, considerando tratar-se de um homicídio “especialmente gravoso”, sem que o arguido mostrasse arrependimento.
“Há homicídios e homicídios” e este “é especialmente gravoso por se tratar de uma advogada” e por o arguido, Francisco Borda D’Água, o ter “praticado com as próprias mãos”, disse a juíza-presidente do colectivo, Rita Coucelo.
Francisco Borda D'Água, de 55 anos, estava a acusado pelo Ministério Público (MP) de um crime de homicídio qualificado, ocorrido em Maio de 2014, e começou a ser julgado a 17 de Março. O colectivo de juízes, cujo acórdão foi esta segunda-feira lido no Tribunal de Évora, deu como provado o crime de homicídio qualificado e condenou o arguido a 23 anos de prisão efectiva.
Além disso, o tribunal condenou Francisco Borda D’Água ao pagamento de uma indemnização global de 183 mil euros, a repartir pelo viúvo e pelo filho da advogada Natália de Sousa, por danos patrimoniais e não patrimoniais.
Lusa