Cairo, 22 nov (Lusa) – O conselho militar no Egito não cumpriu as suas promessas e certas violações dos direitos humanos cometidas desde que assumiu o poder são piores que as do regime do antigo presidente Hosni Mubarak, denunciou hoje a Amnistia Internacional.
Num relatório, citado pela agência AFP, a organização não governamental enumera uma lista “aflitiva” de violações dos direitos humanos cometidas sob o poder do Conselho Supremo das Forças Armadas, que lidera os destinos do Egito desde a queda de Mubarak, a 11 de fevereiro, na sequência de uma revolta popular.
O relatório é divulgado no dia para o qual os movimentos egípcios na origem da rebelião popular convocaram uma manifestação para contestar o poder militar, que na segunda-feira rejeitou a demissão do governo, após três dias de confrontos mortíferos entre forças da ordem e manifestantes.