Com cerca de 40 anos e problemas de álcool, Benjamim Brazona encontrava-se a monte desde 12 de agosto, dia em que a GNR, após a denúncia de que o algarvio teria agredido a própria mãe, se deslocou a sua casa para o identificar. Em fuga, nessa noite, segundo as autoridades, terá ateado 10 fogos numa área de turismo algarvio de referência. Chegou a esconder-se numa casa alugada a turistas estrangeiros, que agrediu, sem que estes tivessem colocado qualquer resistência à invasão da propriedade. O último foco de incêndio que fez deflagrar foi muito próximo das traseiras da vivenda de luxo, com vista para a praia, do presidente do Benfica, tendo pregado um valente susto à família que se encontrava de férias.
Conhecedor do terreno, o suspeito, cadastrado e considerado violento – nos últimos tempos apedrejou vizinhos e turistas e furtou várias viaturas –, conseguiu durante quase uma semana escapar ao cerco que a PJ montara, abrigando-se no mato e dormindo em ruínas. Ontem de manhã, acabou por ser detido pela PJ, junto à casa da mãe, onde procurava guarida para descansar.
Foi, entretanto, interrogado pelo juiz de instrução, que decretou a sua prisão preventiva.